quinta-feira, 18 de julho de 2013

No fundo ela te ama, por mais que ela diga que não a verdade é que ela te ama muito, ela não quer dizer “adeus".
Há tempos que não te vejo. Já tentei telefonar, mandar sms… mas não consegui. De vez em quando alguém me fala de ti, que estás mais feliz e que encontrou alguém. Eu nunca imaginei que me enganaria assim, que me sentiria tão vulnerável como estou me sentindo. Você saiu enquanto eu dormia e nem disseste adeus, fez de mim um louco e sinceramente? Eu não sei o que aconteceu. O amor é cego mas eu vi, como podemos nos enganar com algumas pessoas.
Se formos parar pra observar não faz tanto tempo assim, não tem tanta história pra contar, momentos a compartilhar. Mas posso assegurar que estão sendo os melhores, os mais superativos, os mais aconchegantes.. Cada minuto que passo contigo — seja por onde for — é bom, mais que bom, me acalma, me traz paz, me faz sorrir e te querer perto, e mais perto a cada dia que passa. Eu não sei o porque de ter conhecido você, não sei qual é o meu papel na tua vida ou o seu na minha, eu só sei que você mais do que o esperado. E o que eu espero agora é que esse tal papel seja mais que uma página, seja várias, quem sabe um livro, pra que eu posso ter você aqui por dezenas de anos. Minha necessidade de você é enorme, pra sorrir e dormir tranquila ao saber que está bem.. O fato é que você deveria está aqui, não só pra eu te abraçar.. mas abraçar forte, bem forte pra compensar todo o tempo que passamos longe..
Eu não sou difícil de entender. A verdade é que eu sou bem fácil de lidar. A verdade é que se eu gosto, eu gosto mesmo. E corro atrás, e me desculpo, e piso em cima do meu orgulho e às vezes até de mim. A verdade é que quando eu amo, eu não sei mentir. E me entrego mesmo, e me coloco num cantinho qualquer, não olho para os lados, e sem perceber já vou, já fui, já nem tô mais, nem nunca estive.
—  Casebre. 

sábado, 29 de junho de 2013

Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que? Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranquila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto. Se não era amor, Lopes, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada. Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, Lopes, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência? Eu nunca amei aquele cara, Lopes. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.
—  Martha Medeiros.   

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Tá ai ainda? Há tanta coisa que quero dizer para você, mas não tenho certeza por onde devo começar. Deve começar a falar de tudo que eu sinto? Ou de que pensei que nunca ia me magoar? Ou que meu coração insiste em procurar você? Poderia dizer tantas coisas, mais to pensando aqui, enquanto estou a procura de palavras, só vem em minha mente seu nome, seu sorriso. Agora eu estou pensando em nos dois, Já não posso escutar certas musicas que lembranças da gente vem, ai e difícil conter, as lagrimas rolam, ai já era, já não sei mais o que fazer, minha cabeça diz que já se foi e meu coração ainda insiste em nos dois. No futuro, sei que vou lembrar o tempo que passamos juntos mil vezes. Vou ouvir seu riso, ver seu rosto e sentir seus braços entrelaçados, seus suspiros em meu ouvido. Vou sentir falta de tudo isso, mais do que você pode imaginar. A mais já não sei o que sentir, já senti amor, ódio, raiva, tristeza cheguei a sentir uma dor imensa, mais já tentei te esquecer, mais tudo que penso que vou conseguir nunca acontece por mais que eu tente, esquecer você vai ser em vão. Penso em você todos os dias e sei que quando for te ver amanhã, dizer adeus será a coisa mais difícil ainda a esperanças, poucas, mais ainda a esperança qual você sinta o mesmo sentimento, que por algum motivo você esqueceu, o que talvez nos podemos compartilhar a nossa felicidade para todos, que dizer a sua, por que a minha já virou tristeza e pode acreditar a minha felicidade era ao seu lado agora que fiquei pra trás já não tem o por que de ficar feliz em algum momento, meus risos são a maioria das vezes pra esconder a dor, eles já não fazem mais sentido , então é isso que eu queria te dizer. Mais resta saber se você ainda sente algo por mim, se ainda que me ver. Eu te amo, sim, essa foi sempre meu segredo, mais o que adianta esconder o que o mundo já sabe, meus olhos transmitem a todo o instante que e você, sempre será você, até eu encontrar alguém que me de valor coisa que você não deu.
—  Achyla 
Então foi melhor desse jeito, cada um para o seu lado. Sentiria falta, se não tivesse me acostumado. Minha vida amorosa sempre foi uma esteira rolante, tipo aquelas de indústria, sabe? Sou esse péssimo operador de máquinas, eu me distraio, e elas acabam se chocando umas nas outras.
—  Gabito Nunes.  






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